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A princípio, Epicuro traz a beleza do tempo em sua marca, pois nem se é velho o bastante ou demasiado jovem para aprender sobre a sutileza, já que a filosofia pode ensinar a alcançar e deslumbrar a saúde do espírito. Além disso, evidencia-se que o pêndulo do relógio não é a data final para alcançar a felicidade, e por esse motivo o fracasso do tempo não é argumento plausível para deixar de sentir o néctar da doce da alegria.

É conveniente destacar que quando o autor diz: “quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz”. A mazela da infelicidade está em acreditar ser vencido, quando tudo parece perdido –  não há possibilidade de amar o que não se conhece, e acerca dessa mesma lógica, não existe como conhecer sem, antes , , buscar entender e saber o que é.

E nessa busca de conhecer e descobrir, inerente à própria consciência, que se fundamenta o primeiro alicerce do amor, quanto mais conhece, mais se deslumbra a musa da filosofia, e ela se torna e quanto mais se busca. Assim,  mais a beleza radiante e o brilho de seus olhos atraem, e o seu perfume de rosas seduz, ao ponto do basta: basta de enganação, basta de de preconceito, basta de todos os defeitos.

Concluindo, a filosofia é tão útil ao jovem como ao velho, e tão atraente que fascina, encanta e, principalmente, ensina a verdade sobre a própria vida todos os dias, desde o mais claro ao mais escuro, do falso ao verdadeiro, do esperto ao lisonjeiro –  essa ideia é, e sempre será, enquanto existir homem, a filosofia que nos encanta com sua forma de ser.

Texto produzido pelo aluno Frei João Marcos Ananias, do Curso de Filosofia da Favi.