Atendendo a uma demanda da comunidade e comprometida com o diálogo constante entre teoria e prática, a Faculdade Vicentina lança um curso novo de pós-graduação: Gestão de Instituições Sociais e Obras Religiosas, que está com inscrições abertas. Para saber mais sobre a importância desta temática na atualidade, confira a entrevista com o Pe. Edson Friedrichsen, coordenador do curso, que atua na administração da Congregação da Missão - Província do Sul e da Faculdade Vicentina.

Pe. Edson, o senhor poderia nos contar como surgiu a ideia deste novo curso de pós-graduação e qual a relevância deste conhecimento?

Pe. Edson: As instituições religiosas, hoje, estão enquadradas dentro de associações ou organizações religiosas, porém o mercado vê essas instituições como alguém que tem que contribuir, como empregadora. O mercado, juntamente com o Fisco, vê que precisa se enquadrar dentro do contexto de mercado. Mesmo que não venda um produto, uma instituição social ou religiosa presta um serviço. E esse serviço, de certa forma, é fiscalizado pelo governo. Por isso, é preciso saber gerenciar e prestar contas. A partir daí, veio a necessidade de oferecer aqui, entre os que estão dentro das instituições religiosas, ferramentas que permitam dar essa resposta diante da situação econômica e fiscal. E, dessa forma, evitar algum tipo de situação que venha tirar aquilo que é próprio da instituição, que atrapalhe sua missão. Porque, às vezes, o recurso nem precisa ser tão grande, mas acaba se perdendo pela falta de gerenciamento.

Em muitas instituições, vemos pessoas muito dedicadas que tiveram que assumir o papel de gerir e administrar, mas que não necessariamente foram preparadas para essa função. Então, o aprendizado acaba vindo somente na hora que a prática já está em andamento. Como melhorar este cenário?

Pe. Edson: Hoje, nós temos, em grande parte do Brasil, nas instituições religiosas e congregações, leigos que nos ajudam, com as suas ciências administrativas, contábeis, etc. Porém, é preciso que o gerente, o administrador ou o ecônomo responsável tenha condições de dialogar com essas ciências. E partir disso, então, dar segurança e respostas para os demais membros da instituição, que esperam transparência, esperam competência. Hoje, infelizmente, a economia é uma das questões que mais causa escândalo na sociedade. E nós, como instituições religiosas ou sociais, não podemos ferir com aquilo que é fundamental, que é a ética. Como administradores dentro deste contexto, precisamos saber dialogar com os diversos profissionais.

Uma boa gestão também é o que permite que a missão da instituição possa acontecer, não é?

Pe. Edson: Isso mesmo. A gestão precisa ser conduzida com muita responsabilidade para que não seja um empecilho, mas sim um suporte para que a instituição realize o que tem de mais importante, sua missão.

 

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