No dia 21 de junho de 1591 morria o jovem jesuíta Luís Gonzaga, vítima de uma febre ardente. Considerado o “patrono da Juventude e padroeiro dos seminaristas”, São Luís Gonzaga nasceu em 1568 na Corte de Castiglione. Educado por sua mãe na fé cristã e disciplinado pelo pai que o queria ver príncipe, Luís almejava desde criança a vida religiosa. Viveu na companhia de Jesus por seis anos, onde cuidou de enfermos atingidos pela peste que se espalhou por Roma e por fim, contagiou a si mesmo, resultando em seu falecimento aos 23 anos.

Por esta razão, a Igreja celebra também o dia do Seminarista nesta data. Em um encontro com os seminaristas, o Pontífice disse que para serem bons sacerdotes, deveriam se tornar homens espirituais e pastores misericordiosos. Além disso, pediu-lhes para serem padres segundo o coração de Deus e não, da “moda” e destacou a simplicidade de vida como forma de combate à duplicidade e à mundanidade.

Em uma mensagem enviada aos seminaristas , o Papa Francisco deu os seguintes conselhos:

Fraternidade
“Vocês vivem juntos para aprender a se conhecerem, a estimar-se, a ajudar-se, por vezes também suportar-se, por isso, convido-os a aceitar este aprendizado da fraternidade com todo o ardor de vocês”.

A oração
“Todos os dias longas horas de oração e deixem que a oração de vocês seja um convite ao Espírito, do qual depende a construção da Igreja, o guia dos discípulos e o dom da caridade pastoral”.

A missão
“A missão é inseparável da oração, porque esta abre ao Espírito e o Espírito os guiará na missão. E a missão – escreve ainda o Papa –, cuja alma é o amor, é a de levar aqueles que encontrarão a acolher a ternura de Cristo, mediante os Sacramentos”.